quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mamografia/Convênio SUS

Nunca havia feito uma mamografia, embora já esteja com 46 anos.
O médico que eventualmente eu vou, disse que, como eu não fumo; não há nenhum problema de câncer na família, não seria necessário.
Em julho deste ano, fui numa ginecologista que fez alguns exames e pediu que eu fizesse, assim que possível, uma mamografia.
Ela falou que o outro médico não estava totalmente errado, pois há um segmento que diz que o exame deve ser realizado depois dos 40  e outro, depois dos 50 anos. (não o criticou, ele tem ética profissional).
Disse-lhe que eu estava meio sem dinheiro e coisa e tal, então, me sugeriu que eu fizesse o exame em um mutirão, pois há reclamação dos organizadores que a procura é muito baixa. Mas, nem sei se ainda há mutirões em Ourinhos, sendo assim, consultei com um Clínico Geral, que me deu um encaminhamento, tudo pelo meu convênio, rsrsrsrs, nada particular, rsrsrsrs. Fui ao Posto de Saúde e fiz o Cartão do SUS, e o exame foi marcado para o outro dia.
- Nossa, que rapidez!
Será que o meu convênio (SUS) está respeitando os usuários?
O exame foi feito no Instituto de Radiologia Dr. José da Luz. Lá, fui muito bem atendida por todas as funcionárias e cheguei a me sentir bem num local limpo e aconchegante, com outras mulheres sentadas em cadeiras confortáveis conversando e aguardando a sua vez.
Confesso que estava com um friozinho na barriga, afinal, este exame dói ou não?
Antes de descobrir, encontrei na sala de espera uma figura admirável. Uma mulher que, em menos de 30 minutos, contou-nos quase toda a sua vida.
“Casada há 32 anos, nunca teve filhos. Há uns 8 anos atrás, sua barriga estava enorme. Era um cisto em estado avançado. Fez um tratamento e logo se recuperou. Passado algum tempo ela teve leucemia e graças ao tratamento e a sua fé, também se recuperou.
Esta senhora, aparência humilde, falava muito bem e contou outros fatos também interessantes. Ela é uma sobrevivente em meio às dificuldades que a vida lhe impôs. Falava rápido, valorizando detalhes, pois tinha que proclamar que sua força e vitória, tem um nome; é Jesus.
Muito bom ouvi-la e, apesar de não conhecê-la mostrou-nos numa sala de espera, a força da sua fé.
- Ela se chama Dirce!
Ah! Quanto a mamografia, não doeu nada. Ufa! Passou o susto. Agora é só esperar o resultado...

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